FERNANDÓPOLIS (SP) — Uma cena que se repete há décadas volta a gerar revolta na comunidade escolar, a total ausência de pavimentação no entorno da Escola Estadual  Armelindo Ferrari. Localizada na Avenida Mininel, 447, no Coester, a unidade recebeu esse nome em 25 de agosto de 1980  anteriormente chamada EEPG do Jardim Guanabara, Apesar do tempo, o cenário continua marcado por lama, poeira e abandono por parte do poder público.

É um verdadeiro tapa na cara da sociedade. O contribuinte paga IPTU, paga imposto em dia, e mesmo assim precisa conviver com lama, buraco e crianças correndo risco para chegar à escola. Isso não é gestão, é abandono de mais de 40 anos é inaceitável. 

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Próxima à Avenida Mininel e Rua Mauá, a escola é rodeada por vias de terra batida,  que dificultam o acesso em dias de chuva. desafio O atual prefeito a  passar por lá em um dia de temporal  “de trator, porque senão vai atolar”.

A cobrança também tem um tom pessoal: o prefeito foi vereador por quatro anos antes de assumir o Executivo, e mesmo assim, segundo a população, não demonstrou sensibilidade para com o problema. “Será que ele nunca viu o estado dessas ruas? Ou está esperando mais um mandato para colocar no planejamento?”.

A crítica não é apenas à atual gestão. A longa fila de administrações que ignoraram o problema também é alvo de indignação. Se fosse uma área nobre ou o entorno de uma escola particular, ou igreja será que o asfalto teria demorado tanto?”, 

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Enquanto a Prefeitura executa dívidas de IPTU e leiloa imóveis de inadimplentes, a comunidade escolar segue sendo penalizada por um sistema que cobra muito, mas entrega pouco. A escola recebe autoridades, realiza eventos, forma cidadãos... mas segue sendo esquecida. Está na hora do atual prefeito parar de ser recepcionista  de político e começar a atender a sociedade.

A população aguarda agora ações concretas no orçamento e no planejamento com a esperança de que o atual prefeito de Fernandópolis-SP  finalmente tire do papel o que seus  antecessores ignoraram: respeito à educação e dignidade no acesso à escola.

O atual prefeito vai resolver ou vai passar para o próximo que assumir?  

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