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Brasilia,16/05/2025

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Fecham a Avenida, Esquecem o Povo

Obras na Augusto Cavalin começam sem aviso prévio e revoltam moradores: falta de comunicação e respeito expõem despreparo da gestão

PORTAL BRASIL SEM CENSURA
Fecham a Avenida, Esquecem o Povo © PORTAL BRASIL SEM CENSURA
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FERNANDÓPOLIS (SP) – O que deveria ser uma obra de transformação urbana tornou-se mais um capítulo de desrespeito com a população. Sem qualquer aviso oficial, a Prefeitura de Fernandópolis interditou um dos sentidos da Avenida Augusto Cavalin, no trecho que liga o viaduto ao Recinto de Exposições. A mudança pegou moradores e motoristas de surpresa.

A falta de sinalização e de comunicação prévia obrigou muitos a fazerem desvios de mais de 1 quilômetro, causando transtornos, atrasos e indignação. “Zona isso aí. Fecha a pista sem avisar ninguém. Sem funcionário da prefeitura para informar para onde que vai”, desabafou um morador ao Portal Brasil Sem Censura. Principalmente quem vai para a Macedônia. Não sabe que dá para ir pela faculdade, completou.

A prefeitura havia informado anteriormente que as obras começariam após a Expo Fernandópolis 2025, mas a movimentação de máquinas se antecipou  coincidência ou não  à semana da festa, a principal vitrine da administração municipal. A ação repentina gerou desconfiança de oportunismo político, já que áreas periféricas da cidade, com demandas mais urgentes, seguem esquecidas.

Além da falta de aviso, chamou atenção a ausência total de orientação no local da interdição. Nenhum agente de trânsito da prefeitura estava presente para auxiliar os motoristas, o que compromete a segurança e agrava o transtorno. Relatos dão conta de que um servidor da área  conhecido por registrar vídeos e fotos em obras  não foi visto orientando o tráfego. “Na hora de posar para as redes sociais, está lá. Mas na hora de orientar o cidadão que não sabe para onde ir, desaparece”, afirmou um comerciante da região.

A crítica, segundo moradores, não é à presença do agente em obras  mas à ausência justamente quando sua função principal seria informar e proteger o cidadão, e não apenas “aparecer” em registros midiáticos.

Apesar de a obra ser importante, o despreparo em sua execução expõe uma gestão que ainda peca na comunicação básica com o povo. E o povo, mais uma vez, se sente feito de palhaço.

O atual prefeito, João Paulo Cantarella, que foi vereador de 2021 a 2024, conhece os desafios da cidade e não pode alegar surpresa. “Dizer que é cedo para cobrar é esquecer que ele já estava no poder antes. Ele sabe onde precisa melhorar, só falta fazer diferente”, comentou outro morador.

Obras são bem-vindas, mas não podem atropelar o respeito. Informar, orientar e dialogar com a população não é favor: é dever. E Fernandópolis merece mais do que aparências — merece planejamento, verdade e consideração com quem paga a conta.

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