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Seria uma utopia querer uma sociedade justa em meio aos poderosos que são injustos e se protegem com benefícios e leis que os protegem? Querer privilégios e legislar em causa própria não é deixar uma sociedade justa. Enquanto pessoas do nordeste sofrem com falta de água para beber, parlamentares recebem super salários, ajuda de custo e auxílio para quase tudo. Isso não seria imoral?

E como mudar isso e acabar com esses privilégios se quem vai poder mudar são justamente quem usufrui do poder? Eles mesmos decidem de quanto será o aumento de seus próprios salários, enquanto o povo não pode escolher. Quem paga os super salários não tem o que comer direito e não pode dar o melhor à sua família.

A máquina impiedosa do Estado gasta sem limites, e quando corta, é em áreas que afetam o povo. Em 2024, a população do nordeste sofre com a falta de água e saneamento básico. Os auxílios do governo, que deveriam ser momentâneos, viraram algo normal. O povo é levado a crer que é o governo que paga os auxílios, mas na verdade, o povo pagador de impostos ajuda a bancar isso, o que é aparentemente um meio de manter a pobreza e obter votos.

O povo tem cada vez menos poder de compra e sem esperança de um Brasil melhor, passa sufoco para sobreviver, enquanto parlamentares buscam o poder para legislar em causa própria. O Brasil precisa por fim não só aos super salários, mas também aos privilégios. O poder de quem tem a caneta acaba com o futuro de quem banca o seu salário, e isso não é justo, ético ou moral. No entanto, os políticos não querem e parecem ouvir o povo apenas para se manter no poder.

Artigo de opinião por Jucimar Cardoso, Portal Brasil Sem Censura.

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