🔥 “Enquanto o prefeito sente o ar gelado do gabinete, alunos de Fernandópolis enfrentam salas de aula em calor escaldante”
Na semana do Dia das Crianças, o contraste é cruel: enquanto as autoridades celebram com festas e gincanas, estudantes da rede municipal sofrem em escolas sem ar-condicionado e com ventiladores precários.

A verdade que os gestores não querem ver
Às vésperas do Dia das Crianças, Fernandópolis-SP se enche de eventos festivos: gincanas, doces, pula-pula e discursos sobre “o futuro do país”. Mas, longe das câmeras e dos sorrisos, a realidade das salas de aula revela o oposto do que se prega.
Em meio a um calor sufocante, crianças da rede municipal estudam em ambientes que mais parecem saunas. Em muitas escolas, como a Escola Municipal Antônio Maurício, no bairro São Judas, inaugurada em 2008, sequer há quadra esportiva. O ar-condicionado, prometido há anos, nunca foi instalado plenamente.
Enquanto isso, o prefeito de Fernandópolis acompanha obras de calçadas próximas a uma faculdade, mas, segundo moradores, não teve coragem de visitar as salas onde seus alunos suam e passam mal.
“É triste. A qualidade do ensino cai muito. Os alunos passam mal”, relatou uma seguidora do Portal Brasil Sem Censura.“O calor é insuportável. Ainda essa palhaçada de ficar o dia inteiro na escola!”, desabafou outra mãe.
A população não poupa críticas. Pais e responsáveis denunciam a situação em diversas unidades escolares: EMEFA Melvin Jones, E.E. José Belúcio, Maria Simão e Ivonete, entre outras.
“Meu filho é do integral e chega em casa exausto.”“Na EMEFA Melvin Jones, em todas as salas não há ar-condicionado. E os ventiladores que funcionam fazem barulho insuportável.”“Ano passado reclamei na José Belúcio, e até agora nada. Já fiz nova reclamação e vou ao Ministério Público.”
O sentimento é de revolta. Os moradores questionam o contraste entre o conforto do poder público e o abandono das salas de aula.
“Isso já virou prioridade, seu prefeito! Vocês aí na prefeitura estão desfrutando de ar-condicionado. E as crianças, como ficam?”
Um desafio simbólico ao prefeito e secretários
A proposta é simples e justa. Que o ar do gabinete seja doado a uma escola que já possui estrutura elétrica pronta para a instalação. Só assim, talvez, o poder público entenda o que realmente é “o calor do povo”.
Enquanto os discursos políticos falam de futuro, as crianças de Fernandópolis vivem o presente de um ensino abafado, literal e simbolicamente.
Matéria com base em relatos enviados por seguidores ao Portal Brasil Sem Censura.







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