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Estados Unidos impõem tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e acusam Brasil de censura e perseguição política

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Estados Unidos impõem tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e acusam Brasil de censura e perseguição política


Washington, D.C. | 9 de julho de 2025 – Em um movimento diplomático sem precedentes na relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos, o governo norte-americano anunciou oficialmente a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, a partir de 1º de agosto de 2025. A decisão, que deve gerar forte impacto nas exportações brasileiras, foi comunicada por meio de uma carta enviada ao Presidente do Brasil, em que os EUA acusam o governo brasileiro de censura, perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro e práticas comerciais desleais.

A carta, cuja autoria é atribuída a fontes próximas à administração norte-americana, manifesta repúdio à condução do julgamento de Bolsonaro e classifica o processo como uma “caça às bruxas”. Além disso, denuncia o Supremo Tribunal Federal brasileiro por emitir “ordens secretas e ilegais de censura” contra plataformas de mídia social sediadas nos Estados Unidos, ameaçando-as com multas milionárias e sanções comerciais.

A política comercial brasileira também foi alvo de duras críticas. O texto argumenta que o Brasil impôs, por décadas, barreiras tarifárias e não-tarifárias que teriam gerado desequilíbrios graves na balança comercial. Como resposta, Washington anunciou a abertura de uma investigação de Seção 301, instrumento jurídico usado para lidar com práticas consideradas injustas por parceiros comerciais, frequentemente com consequências duras, como sanções.

Leia a íntegra da carta:



“Prezado Sr. Presidente:


Conheci e lidei com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei profundamente, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro  um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos  é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar acontecendo. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!


Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra as eleições livres e os direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (como foi ilustrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que emitiu centenas de ordens secretas e ilegais de censura às plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e expulsão do mercado brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos uma tarifa de 50% sobre qualquer produto brasileiro enviado aos Estados Unidos, além de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas à tarifa mais alta.


Além disso, tivemos anos para discutir nossa relação comercial com o Brasil, e concluímos que precisamos nos afastar dessa relação antiga e muito injusta, marcada por políticas e barreiras tarifárias e não-tarifárias do Brasil. Nossa relação tem sido, infelizmente, muito pouco recíproca.


Peço que compreenda que a tarifa de 50% é muito menor do que o necessário para equilibrar o campo de jogo com o seu país. E é necessário adotar essa medida para corrigir as graves injustiças do regime atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se empresas brasileiras, ou que operem no Brasil, decidirem construir ou fabricar seus produtos dentro dos Estados Unidos. E, de fato, faremos tudo o possível para aprovar isso de forma rápida, profissional e rotineira  ou seja, em questão de semanas.


Se por algum motivo o senhor decidir aumentar suas tarifas, então qualquer que seja o número que escolher aumentá-las, será acrescentado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de políticas tarifárias e não-tarifárias do Brasil, causando déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional! Além disso, por causa dos contínuos ataques do Brasil às atividades comerciais digitais das empresas americanas, bem como de outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação de Seção 301 contra o Brasil.


Se o senhor quiser abrir seus mercados comerciais, até então fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas políticas tarifárias e não-tarifárias e barreiras comerciais, nós talvez consideremos um ajuste desta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo da nossa relação com seu país. O senhor nunca ficará desapontado com os Estados Unidos da América.


Obrigado por sua atenção a este assunto!”



Impactos imediatos e possíveis retaliações

A resposta do governo brasileiro ainda não foi oficialmente divulgada, mas fontes do Itamaraty afirmam que a carta foi recebida com “perplexidade e indignação”. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) já manifestou preocupação com os efeitos da medida sobre setores exportadores como o agronegócio, a mineração e a indústria de manufatura leve.

Analistas internacionais avaliam que a iniciativa norte-americana é parte de uma nova fase da diplomacia econômica global, marcada por confrontos diretos e retaliações comerciais. O uso explícito de medidas tarifárias para pressionar países a mudar posturas políticas internas é considerado raro  e preocupante  no cenário multilateral.












A investigação de Seção 301, se levada adiante, pode resultar em sanções ainda mais duras, incluindo restrições tecnológicas e bloqueios a empresas brasileiras. A diplomacia brasileira terá pouco tempo para negociar. O prazo de implementação da tarifa é curto, e os mercados financeiros já reagem com cautela.




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