Treinador de Vôlei Fernandópolis-SP é investigado por suposto assédio: Prefeitura ainda não se pronunciou
Caso teria ocorrido em 25 de junho; suspeito aparentemente continua atuando como jogador e técnico da equipe local

FERNANDÓPOLIS-SP — Uma grave denúncia sacudiu os bastidores do esporte fernandopolense. Na quarta-feira, 25 de junho de 2025, um treinador e jogador identificado pelas iniciais B.R. foi conduzido à Delegacia da Mulher após ser acusado de assédio contra um jovem atleta. Segundo informações apuradas com exclusividade pelo Portal Brasil Sem Censura, a denúncia partiu da mãe da suposta vítima.
Conforme relatos, agentes da Delegacia da Mulher estiveram no local de trabalho de B.R. durante a manhã do dia 25 e o encaminharam para prestar esclarecimentos. Após um depoimento preliminar, o suspeito teria sido liberado no mesmo dia.
Ainda no decorrer da quarta-feira, o departamento de recursos humanos da empresa privada onde B.R. presta serviços e também atua como técnico teria tentado entender os detalhes do caso. Fontes afirmam que, em uma conversa informal, o suspeito teria chorado “como uma criança”.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre o conteúdo da denúncia ou se houve abertura formal de inquérito. No entanto, a falta de providências por parte da Secretaria Municipal de Esporte tem gerado indignação entre pais, atletas e membros da comunidade esportiva local.
O treinador segue aparentemente atuando normalmente nas atividades esportivas do município, tanto como técnico quanto como jogador.
Silêncio institucional
A Prefeitura de Fernandópolis, por meio da Secretaria de Esporte, ainda não se manifestou publicamente sobre o episódio. A permanência do técnico nas funções públicas tem gerado protestos velados nos bastidores e inquietação nos grupos ligados ao esporte de base.
A permanência de B.R. no cargo, mesmo sob suspeita, levanta sérias dúvidas sobre os critérios adotados pela administração municipal para proteger crianças e adolescentes que integram as equipes esportivas da cidade.
O que diz a lei
Em casos como esse, é comum que o afastamento temporário, seja adotado como medida cautelar, enquanto as investigações prosseguem. A falta dessa providência pode comprometer a integridade emocional das supostas vítimas e colocar em risco o ambiente esportivo.
Exigência de providências
O Portal Brasil Sem Censura cobra publicamente um posicionamento da Secretaria Municipal de Esportes de Fernandópolis-SP:
O treinador B.R. ainda faz parte da equipe técnica da cidade?
Por que não foi afastado preventivamente enquanto as denúncias são apuradas?
Que medidas estão sendo tomadas para garantir um ambiente seguro para jovens atletas?
Enquanto as dúvidas persistem e o silêncio da administração se mantém, a cidade espera uma resposta firme e transparente não apenas para punir um eventual culpado, mas principalmente para proteger os jovens que confiam no esporte como caminho de desenvolvimento.
⚠️ Esta matéria preserva a identidade da vítima e utiliza apenas as iniciais do suspeito para evitar qualquer tipo de pré-julgamento, respeitando o princípio da presunção de inocência, conforme prevê a legislação brasileira.
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