O Amor Também É Renúncia
Libertar quem se ama pode ser o maior ato de amor. Entre dor e sabedoria, renunciar também é amar.

O amor também é renúncia
Dizer que ama não basta. Provar que ama, por si só, também não é suficiente. Amar é não prender. Amar é deixar ir mesmo que doa no coração e na alma. Amar também é renunciar.
Afinal, quando se ama alguém profundamente e, ainda assim, a relação se desgasta e a outra parte decide ir embora, o gesto mais sábio é soltar a mão de quem você sonhou ter para sempre ao seu lado. É permitir que ambos possam alcançar novos voos, libertar-se e desprender-se dos laços que já não fazem mais sentido.
Amar de verdade é permitir que quem se ama busque o que é melhor para si. É aceitar que, mesmo com dor, o casal não deu certo. E, por mais que machuque olhar para o lado e não ver mais o seu par, é melhor assim do que viver de ilusões ou fazer sofrer quem você tanto ama.
Renuncie, se for preciso. Mas nunca viva de aparências. A vida é para ser vivida não encenada. O tempo passa depressa e, ao final, o que realmente nos enriquece é o tempo bem vivido.
Ame-se, antes de tudo. E siga em paz.
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