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Brasilia,14/05/2025

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Escola Antônio Maurício da Silva, referência em ensino e inclusão, segue há quase duas décadas sem quadra esportiva; realidade desafia autoridades e emociona comunidade escolar.

Educar com Excelência, Mas Sem Sombra Para Brincar

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Escola Antônio Maurício da Silva, referência em ensino e inclusão, segue há quase duas décadas sem quadra esportiva; realidade desafia autoridades e emociona comunidade escolar. © PORTAL BRASIL SEM CENSURA
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FERNANDÓPOLIS (SP) — Em uma cidade que celebra títulos honorários, eventos esportivos de fachada e promessas grandiosas, uma escola pública municipal grita por atenção há quase 20 anos. Trata-se da EMEF Antônio Maurício da Silva, localizada no bairro São Judas Tadeu, em Fernandópolis. Inaugurada em 26 de junho de 2008 com a etapa da educação infantil, e posteriormente com o ensino fundamental a partir de 2011, a escola hoje é exemplo em inclusão, tecnologia e ensino de qualidade. Mas há uma ferida que não cicatriza: a ausência total de uma quadra esportiva.


Sim, nenhuma quadra. Nem coberta, nem descoberta. Nem de cimento ao relento. O que se vê é um pátio comum, e crianças improvisando a recreação em corredores ou áreas ao redor das salas de aula, expostas ao sol, sem qualquer estrutura adequada para práticas esportivas ou aulas decentes de educação física.


A escola, que atende desde o berçário até o 5º ano, possui salas adaptadas, banheiros acessíveis, biblioteca com sala de leitura, laboratório de informática com internet banda larga e refeitório. Também investe em práticas de sustentabilidade como a separação de lixo. Mas onde está o olhar do Executivo para garantir o direito ao esporte?


Mais do que lazer, é inclusão social


Para uma escola que se orgulha da acessibilidade e da inclusão, negar aos seus alunos o direito à prática esportiva estruturada é negar parte essencial do desenvolvimento humano. Crianças com deficiência, alunos com hiperatividade, talentos esportivos em potencial... todos estão no mesmo pátio improvisado, fazendo recreação em meio aos corredores e em volta das salas de aula, sob o sol e sem qualquer estrutura adequada.


Não há quadra. Não há cobertura. Nem sequer um espaço de cimento ao relento. O que existe é apenas a vontade de educadores e alunos em fazer o melhor com o que têm  mesmo quando o mínimo ainda lhes é negado.


Três prefeitos depois…


Desde sua inauguração, três administrações municipais passaram pelo comando de Fernandópolis-SP. Nenhuma construiu a quadra. A atual gestão caminha para ser a quarta a falhar nesse quesito. Enquanto se planejam dinossauros cenográficos, campeonatos de pesca e troca de nomes de ruas, o básico continua pendente. O esporte não pode ser renegado  ele é ferramenta pedagógica, terapêutica e social.


No aniversário de 86 anos de Fernandópolis, anunciou-se um jogo de futebol máster, promovido com o time do coração do atual prefeito. Uma ação que pode entreter, mas que também evidencia prioridades distorcidas. Será que não seria mais importante – e simbólico – entregar uma quadra a essa escola no aniversário da cidade?


Piso solto 



Para além da falta de quadra, o corredor próximo ao refeitório da escola apresenta piso solto, um risco físico aos alunos e funcionários. Um detalhe que simboliza o abandono estrutural.


A esperança? Que para o aniversário de 87 anos da cidade, em 2026, as autoridades parem um instante, respirem fundo, olhem nos olhos das crianças e entendam que ali existe um pedido silencioso por dignidade. E que se construa, enfim, uma quadra. Não por luxo. Mas por justiça.


Porque educação não é só dentro da sala de aula  ela também acontece quando se joga, se corre, se cai e se levanta. E essas crianças já esperaram demais.

(© PORTAL BRASIL SEM CENSURA)


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